quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Revelar Sempre

   "A ação do mal pode ser rápida, mas ninguém sabe quanto tempo exigirá o serviço da reação, indispensável ao restabelecimento da harmonia soberana da vida, quebrada por nossas atitudes contrárias ao bem... " (Silas)

Um minuto pode resultar em decênios de sofrimentos para consertar os estragos que fazemos em nossa biografia espiritual, quando não exercitamos o perdão.

Dois condôminos de um prédio discutiram sobre vagas na garagem coletiva. Irritaram-se. Gritaram. Ofenderam-se, com a inconseqüência de quem fala o que pensa, sem pensar no que fala.

Finalmente, agrediram-se fisicamente e o mais fraco fuzilou o mais forte. Resultado: um foi para o cemitério e o outro para a prisão. Ambos comprometeram-se infantilmente: o morto retornou prematuramente à vida espiritual, interrompendo seus compromissos, situando-se em lamentáveis desajustes e o assassino assumiu débitos cujo resgate lhe exigiu muitas lágrimas e atribulações.

Isso, sem falar das famílias desamparadas... Não raro, esses desentendimentos geram insidiosas obsessões. O morto transforma-se em verdugo, empolgado pelo desejo de fazer justiça com as próprias mãos.

Ninguém pode prever até onde irão os furiosos combates espirituais entre dois desafetos, um na Terra e outro no Além. Tudo isso por quê ? Porque erraram na escolha dos verbos e das ações. Usaram o verbo revidar sendo que o certo seria relevar. 
Relevar sempre! Revidar jamais!


(André Luiz/Chico Xavier)

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